PARA AUTORES

PARA ÁRBITROS (revisores)

PARA EDITORES

DECLARACÃO DE ÉTICA E NEGLIGÊNCIA

A partir do Código de Conduta formulado pelo Comité de Ética de Publicações (COPE, 2008), a Revista Chakiñan, formula sua Declaração de Ética e Negligência, que constitui seu Código de Ética dirigido a editores, revisores e autores, estabelecendo os seguintes aspectos para cada una das funções mencionadas:

  1. PARA AUTORES:

Originalidade: Serão aceitas investigações originais e inéditas. A Revista Chakiñan usa o software TURNITIN para detectar níveis de similitude nos manuscritos recebidos, de maneira que todos os artigos serão revisados com este método, aceitando até um máximo de 10% de similitudes.

Publicações múltiplas e/o repetitivas: Os autores não devem publicar o mesmo artigo, ou os mesmos resultados, em mais de uma revista, nem enviar a outras revistas, enquanto dure o processo editorial dos manuscritos que forem remitidos a Revista Chakiñan

Fontes:  Os autores deverão proporcionar a lista correta das fontes utilizadas em seu manuscrito.

Autoria: Se declara considerando que todos os autores contribuíram significativamente no trabalho e se estabelece a ordem dos autores em função do nível de contribuição e aportes na conceitualizacão, elaboração, interpretação e redação do manuscrito.

Em caso de ser necessário a mudança de algum autor ou a inclusão de novos autores, uma vez iniciado o processo de arbitragem do manuscrito, a Equipo Editorial da Revista Chakiñan procederá segundo indica o código ético  (ethical code) da COPE. Os direitos de propriedade intelectual recaem sobre os autores.

Na elaboração de seus artigos os autores devem evidenciar seu apego a Ética da investigação em Ciências Sociais, desenvolvida a partir da década de 1970. Como extensão do debate iniciado no campo da bioética na Europa Ocidental e Estados Unidos a partir da Segunda Guerra Mundial.

A respeito, foi desenvolvida por diferentes sociedade cientificas, códigos com delineamentos éticos para orientar o comportamento dos investigadores, em suas relações com os sujeitos investigados, os organismo financiadores, sua profissão e a sociedade em geral, as consequências de suas decisões, durante e depois dos trabalho de campo e as publicações de resultados.

Em correspondência à prática internacional, os autores que postulam trabalhos a Chakiñan, devem evidenciar junto a mesma os cumprimentos destes princípios, tais como consentimento informado, anonimato e confidencialidade, para evitar dano aos participantes e demonstrar cuidados especiais quanto seja realizado estudos com populações.

Consentimento informado dos sujeitos investigados: Toda investigação social produz uma tensão ao convidar as pessoas a colaborar em um processo que não esta feito diretamente em seu benefício e cujo desenho estes não participaram.

Uma forma de resolver esta tensão é respeitar a autonomia dos indivíduos, ou seja, sua capacidade de tomar decisões, para isso, segundo os Códigos de Ética de sociólogos profissionais do Reino Unido e dos Estados Unidos, os investigadores devem solicitar o consentimento aos sujeitos investigados para participar em um estudo (Committee on Professional Ethics, 1999; British Sociological Association, 2002; ESRC, 2005).

Para que a autonomia dos indivíduos seja respeitada, este consentimento deve ser informado, ou seja, os participantes devem receber informações sobre os objetivos da investigação, o tipo de participação solicitada, a origem do financiamento do projeto e os possíveis usos dos resultados do estudo. Da mesma forma, é necessário solicitar-lhes a autorização para usar a informação e finalmente, a eles se deve garantir o direito a interrupção de sua participação a qualquer momento.

Anonimato dos participantes na investigação: O anonimato se refere ao direito de uma pessoa a qual não seja revelada sua identidade. Para se ter o anonimato, o/os investigadores devem proteger as localizações dos indivíduos e lugares, a identidade dos sujeitos, os grupos e instituições, tanto nos resultados publicados como na forma em que se coleta e armazena o material empírico.

Para isso, a informação deve ser coletada de maneira anônima, ou em outras palavras, se deve registrar ou armazenar de maneira tal que os indivíduos e organizações as quais se refere não podem ser reconhecidas por pessoas estranhas à investigação, ou seja, os dados deveriam ser apresentados de tal maneira que os informantes serão capazes de reconhecer a si mesmos, enquanto que os leitores não deveriam poder os reconhecer.

Caráter confidencial da informação recebida: a confidencialidade é definida como a qualidade de ser confidencial, a qual se refere ao “que se faz ou se diz em confiança ou com segurança reciproca entre duas ou mais pessoas”, por tanto, está associada ao conceito de privacidade.

Assegurar a confidencialidade significa que o quê se foi discutido, analisado e compartilhado, não será divulgado ou pelo menos, não sem a devida permissão, embora os investigadores tenham a obrigação de informar suas descobertas, não devem divulgar informações que permitam identificar os participantes e tratar de proteger sua identidade, por meio de distintos processos para seu anonimato.

Políticas relativas a grupos e indivíduos vulneráveis: A Diretriz 13 "Pesquisa Envolvendo Pessoas Vulneráveis" das Diretrizes Éticas do Conselho de Organizações Internacionais de Ciências Médicas e da Organização Mundial da Saúde (https://cioms.ch/wp-content/uploads/2016/08/PAUTAS_ETICAS_INTERNACIONALES.pdf) define que:

"Pessoas vulneráveis são aquelas que são absoluta ou relativamente incapazes de proteger seus próprios interesses. Especificamente, elas podem ter poder insuficiente, inteligência, educação, recursos, força ou outros atributos necessários para proteger seus interesses" (Council for International Organizations of Medical Sciences and the World Health Organization, 2002, p. 48).

Nesse sentido, a política editorial de Chakiñan se identifica com o Princípio Ético Geral 19 da Declaração de Helsinque da Associação Médica Mundial (https://www.wma.net/es/policies-post/declaracion-de-helsinki-de-la-amm-principios-eticos-para-las-investigaciones-medicas-en-seres-humanos/), que afirma que:

19. Alguns grupos e indivíduos submetidos à pesquisa são particularmente vulneráveis e podem ter maior probabilidade de sofrer abusos ou danos adicionais. Todos os grupos e indivíduos vulneráveis devem receber proteção específica.

Nesse sentido, os autores devem levar em conta que o conceito de evitar danos é um dos princípios mais importantes na prática da pesquisa, presente em códigos e guias éticos de diferentes disciplinas, sendo, portanto, essencial proteger os participantes. A humanização na pesquisa visa a construir um bem específico na sociedade e, portanto, a pesquisa deve ser conduzida em conjunto com a comunidade, em unidade com os grupos populacionais a serem estudados, e não com base nos desejos do pesquisador.

Os autores devem estar cientes de que toda pesquisa social pode colocar as pessoas pesquisadas em situação de risco ou pode prejudicá-las, mesmo que involuntariamente, portanto, a pesquisa com populações em situação de vulnerabilidade, exclusão social ou vícios requer cuidados especiais nas práticas de pesquisa.

Atenção especial deve ser dada no caso de pesquisas com menores: crianças e adolescentes, nas quais se aborda o estudo de seus comportamentos, sentimentos e espaços privados, que devem ser autorizados por seus pais, responsáveis ou representantes legais.

O princípio de não causar dano ou redução de danos implica assumir um compromisso profissional que incorpore a humanização da prática de pesquisa com base em princípios éticos como o respeito e o reconhecimento do outro, bem como evitar comportamentos e atitudes baseados em paternalismo, etnocentrismo, perspectivas coloniais ou sexistas, razão pela qual a Equipe Editorial Chakiñan desaprova publicações que introduzam declarações falsas que prejudiquem a reputação de indivíduos, grupos ou organizações; garantirá que os textos sejam revisados quanto a possíveis difamações antes da publicação e abordará as alegações de difamação em qualquer uma de suas publicações.

Conflito de interesses e divulgação: Os autores deverão declarar que não existe conflito de interesses (CdI), que possam ter influído nos resultados apresentados, para o qual devem atender as diretrizes respectivas que se incluem na Lista de comprovação para a preparação dos envios que aparecem em Enviar um artigo da web da revista.

Os autores devem comunicar por escrito se existe qualquer relação pessoal ou financeira entre os autores do artigo e pessoas ou entidades públicas ou privadas, da qual puderam derivar algum possível conflito de interesses (CdI) que possam influenciar inadequadamente seu trabalho.

Um potencial CdI pode surgir de distintos tipos de relações, passadas ou presentes, tais como: estar empregado pela organização a que se refere o manuscrito, serviços de consultoria em que ocorra intervenção do(s) autor(es) e por meio dos quais se obtiveram os dados, titularidade de ações, remuneração, testemunho de experto remunerado, solicitações/registros de patentes e bouças ou outro tipo de financiamento e outras, que puderam ocasionar um viés não intencionado do trabalho dos assinantes do manuscrito.

Os autores devem fazer a declaração de CdI em dois momentos e partes diferentes relacionadas com o processo de envio do manuscrito:

  1. Um resumo de CdI. No caso de que não ocorra conflito de interesses, se deve declarar: «DECLARACÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES: Os autores declaram não ter conflitos de interesses.». Se ocorrer conflito de interesses, se deve declarar o mesmo. Em caso de aceitação do manuscrito, esta declaração se publicará conjuntamente ao artigo.
  2. Marcar na “Lista de comprovação para a preparacao de envios”, o item denominado; “No manuscrito não existem Conflitos de Interesses (CdI) ou se existem os mesmos foram devidamente declarados”. É importante que os potenciais CdI, se declarem em ambas partes.

A não declaração dos CdI pode supor a rejeição imediata de um manuscrito. Se um CdI não revelado sair a luz despois da publicação, a Revista Chakiñan tomará medidas de acordo com as pautas do COPE  e emitirá uma notificação pública para a comunidade.

Erros nos artigos publicados: Os manuscritos aceitos para publicação, serão enviados aos autores, após distribuição, para que os revisem e emitam seu critério ao respeito (prova de imprensa), não obstante, no caso de que os autores detectem erros ou alguma imprecisão, despois de publicado o artigo, se deverá informar imediatamente o Editor Chefe da revista, proporcionando a informação necessária, para que se proceda a realizar as correções pertinentes.

Responsabilidade: A informação contida nos trabalhos apresentados será de responsabilidade total dos autores. 

  1. PARA ÁRBITROS (revisores):

Processo de arbitragem: O processo utilizado para a avaliação dos manuscritos remitidos a Revista Chakiñan, é seguindo o tipo de revisão de Dupla cego, onde os revisores não conhecem a identidade dos autores dos artigos e os autores não conhecem a identidade dos avaliadores, pelo que são os editores quem mediam as interações entre revisores e autores.

Os árbitros, são profissionais selecionados a partir de seu prestigio e resultados científicos alcançados na área de conhecimento que aborda o manuscrito que se lhe designou a avalição, assumem o compromisso de realizar uma revisão objetiva, com critério científico, crítico, honesto e não tendencioso, com a finalidade de proporcionar aos editores informação verdadeira sobre a qualidade do artigo proposto e realizar aos autores indicações construtivas, que favoreçam as correções apropriadas.

Deverão entregar os correspondentes formatos de revisão indicando claramente as razoes pelas quais se aceita ou rejeita um artigo e advertir, em caso de que detectem ou suspeitam casos de duplicidade, conflitos de interesses, problemas éticos ou datos inventados.  

O Conselho Editorial atuará com imparcialidade, enquanto as decisões adotadas por cada um dos árbitros, de forma que, se um manuscrito é aceito por um árbitro e rejeitado por outro, será enviado a um terceiro árbitro, cuja decisão será inapelável e definitiva para dirimir a situação.

Respeito aos tempos: Os árbitros se comprometem a realizar a revisão solicitada nos prazos máximos estabelecidos pela equipe editorial da revista.

Confidencialidade: Os trabalhos assinados para revisão não contarão com dados sobre a identificação dos autores e instituições a que pertencem, além disso, deverão ser tratados com total confidencialidade, pelo que não poderão ser discutidos com outras pessoas previamente ao processo de publicação.

Divulgação: Toda a informação relacionada ao processo de revisão por pares, não poderá utilizar-se para fins pessoais, nem se compartilhar com outras pessoas não incluídas no processo editorial.

Conflito de interesses dos revisores (CdI): Os árbitros contraem a obrigação de informar ao Editor, se suspeitam que no manuscrito que estão avaliando, não foi revelado conflitos de interesses, que deviam ser declarados.

Além disso, não deve aceitar uma atribuição de revisão se tem um possível interesse de concorrência, incluídos os seguintes:

  • Colaborações previas ou atuais com o suposto autor (s).
  • É um competidor direto.
  • É possível que ocorra um histórico conhecido de antipatia com o (os) suposto (s) autor (es).
  • Ter uma relação pessoal de afinidade, com um autor que não o permita avaliar o manuscrito objetivamente.
  • Pode tirar proveito financeiro do trabalho.

Somente devem aceitar a avaliação do manuscrito, se não ocorrem nenhum tipo de conflito de interesses com o mesmo, no caso de conflitos, o revisor deve informar aos editores ou ao pessoal da revista que deve recusar-se a participar, se considera que não pode oferecer uma revisão imparcial. Ao enviar sua opinião, deve indicar se ocorre ou não, interesses em conflito.

  1. PARA EDITORES:

Chakiñan assume como princípio a independência editorial, científica e profissional, não aceitando subsídios públicos ou patrocínio permanente de instituições públicas ou privadas, procurando sempre atender a critérios científicos independentes, não endogâmicos e sem compromissos com interesses políticos, empresariais ou financeiros, nem com grupos de pressão ou círculos científicos específicos.

Nossos processos editoriais não discriminam autores, editores ou revisores com base em suas características pessoais ou identidade. Temos o compromisso de integrar a diversidade em todas as suas múltiplas dimensões, promovendo a inclusão e a justiça em todas as etapas do nosso processo editorial.

A Equipe Editorial não aceita comportamento ou correspondência inadequados ou abusivos em relação à nossa equipe de editores, autores e revisores, bem como a outras pessoas envolvidas no processo de publicação. Se alguém se envolver nesse tipo de comportamento, temos o dever e o direito de tomar medidas para proteger os indivíduos envolvidos, o que pode envolver, por exemplo, a retirada de um manuscrito ou a contestação de comentários claramente incorretos ou abusivos da revisão por pares cega, independentemente de qualquer ação legal.

Decisões: Uma vez realizados todos os passos do processo editorial, a Equipe Editorial seleciona para publicação, os artigos com melhor qualidade e aporte, em correspondência a avaliação realizada pelos árbitros e sem nenhum tipo de discriminação ou favoritismo a respeito aos autores.

Neste processo, a Equipe Editorial da Revista Chakiñan, será inflexível com as más práticas, como o plagio, os dados inventados no artigo recebido, a duplicidade no envio de artigos já publicados e na fraude em qualquer de suas formas e se resultar necessário, realizarão as consultas oportunas aos membros do Conselho Editorial.

Confidencialidade: Os membros da Equipe Editorial da Revista Chakiñan, assumem o compromisso de divulgar a informação relacionada aos artigos enviados para sua avaliação, a outras pessoas que não seja autores, revisores e editores. Também se comprometem a confidencialidade dos manuscritos, autores e árbitros, de forma que se garanta a integridade de todo o processo.

Conflito de interesses e divulgação: A equipo editorial assume o compromisso de não utilizar em suas investigações, conteúdo dos artigos enviados à revista para avaliação, sem o consentimento por escrito do autor o autores, do mesmo modo se evitará qualquer conflito de interesses entre autores y editores.

Conflito de interesses dos editores (CdI): O Editor Chefe e os Editores Executivos, devem declarar seus próprios interesses em concorrência ou conflito de interesses e, se for necessário, se desqualificar para participar, na parte que lhe corresponde, do processo editorial de um manuscrito, se detectara CdI, convocando, informando imediatamente aos restantes membros da Equipe Editorial.

As razoes mis comuns pelas quais os editores se eximem de participar do processo editorial de um manuscrito, podem incluir, entre outros:

  • Colaborar com algum autor, atual ou recentemente.
  • Ter publicado com algum autor durante os últimos 5 anos.
  • Recebeu doações de algum autor, atualmente ou recentemente.
  • Ter relação pessoal com um autor, que pode subtrair objetividade para a realização objetiva do processo editorial relacionado a um manuscrito.

Respeito dos tempos: A equipe editorial se compromete ao cumprimento dos limites de tempo, para as revisões e a publicação dos trabalhos aceitos. Em função ao fluxo de ingressos e do processo editorial, se comunicará aos autores quando um manuscrito seja aceito para publicação, indicando em que número e data será publicado. O processo total entre a recepção de um trabalho e a notificação de resultados não será maior de que 6 meses.

Erros nos artigos publicados: A equipe Editorial estará disposta a publicar correções, aclarações, retratações e desculpas quando seja necessário.

Os editores da Chakiñan consideram as diretrizes e guias consensuadas a nível internacional para resolver problemas específicos da pratica editorial científica. Se tomam em consideração as instruções brindadas pelo Committee on Publication Ethics (COPE).

Se brinda um cordial convite aos autores, investigadores e revisores a conhecer os delineamentos internacionais do COPE https://publicationethics.org/node/19631 relacionados a ética em publicação, em particular aos aqui descritos seguidamente, em função de evitar falências resultantes de seu desconhecimento.

A atuação da Equipe Editorial da Revista Chakiñan frente a suspeita de uma conduta imprópria em relação ao envio de um manuscrito ou publicação de um artigo, se regira pelas diretrizes estabelecidas pelo COPE, resumida no Conjunto de Diagramas de fluxo que ilustram o proceder para os seguintes casos: 

  1. Suspeitas de plagio no manuscrito recebido.
  2. Suspeita de plagio no artículo publicado.
  3. Suspeita de duplicidade no manuscrito recebido.
  4. Suspeita de duplicidade no artigo publicado.
  5. Revisor suspeito do conflito de intereses não revelado no manuscrito recebido.
  6. Leitor suspeita conflito de interesses no artigo publicado.
  7. Suspeita de problema ético no manuscrito recebido.
  8. Suspeita de dados inventados no manuscrito recebido.
  9. Suspeita de dados inventados no artigo publicado.
  10. Solicitacão para adicionar autor adicional antes da publicacão.
  11. Solicitacão para agergar autor adicional despois da piblicacão.
  12. Solicitacão para eliminar um autor antes da publicacão.
  13. Solicitacão para eliminar um autor despois da publicacão.

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